
Categoria: Artigos
Data: 15/08/2025
“Das profundezas clamo a ti, Senhor. Escuta, Senhor, a minha voz; estejam alertas os teus ouvidos às minhas súplicas. Se observares, Senhor, iniquidades, quem, Senhor, subsistirá? Contigo, porém, está o perdão, para que te temam” (Salmo 130.1-4).
Nós enfrentamos a luta do pecado constantemente. Com certeza há vezes em você se sente com a consciência pesada, angustiado por causa de seus pecados. Talvez tenha dificuldade de abandonar algum pecado, não conseguindo forças para abandoná-lo. A boa notícia é que o Espírito Santo habita em nós, e, portanto, é natural sentirmos tristeza pelo pecado. Tal tristeza vem como consequência da nossa desobediência, e Deus em seu amor pode até usá-la como forma de nos disciplinar.
A grande diferença do pecado de uma pessoa não salva e da pessoa salva, é que para aquela ele é algo comum, enquanto para esta é algo que incomoda muito (Rm 7.18-20).
Quando você se sentir atolado pela angústia dos seus pecados, clame, suplique perdão, e a restauração de Deus. Derrame-se em sua presença, e se a luta for muito grande para abandonar o pecado, talvez seja o momento até para unir o jejum à oração. Clame a Deus arrependido de seus pecados, reconhecendo que não merece nada do Deus justo, mas confie no seu perdão, certo de que está clamando ao Deus que é rico em perdoar, e que não despreza um espírito quebrantado e um coração contrito (Sl 51.17).
Clame a Deus confiando de que por causa do sacrifício bendito de Cristo na cruz, há perdão para você. Descanse nessa obra maravilhosa de Cristo. Você pode se aproximar diante de um Deus justo porque Cristo já sofreu em seu lugar. Por fim entenda que o perdão tem como objetivo o temor a Deus. “Temor” aqui não deve ser visto como medo, mas sim como reverência (respeito) a Deus.
Ao nos perdoar, Deus tem como objetivo nos levar a cumprir o propósito para o qual Ele nos criou, a saber, honrar e glorificar o seu nome. O perdão deve nos levar a amar a Deus ainda mais.